Os pontos fracos, de Agnelo e Roriz também ficaram mais nítidos com o estudo. Os números revelam que a população está incredula. Caso a licitação dos ônibus não se concretize, dificilmente haverá espaço para recuperação. No caso de Roriz, pesa a falta de um nome forte para ser seu herdeiro político, caso não entre diretamente na disputa eleitoral de 2014. “Agnelo está acumulando um débito muito grande. E não acho a menor graça em dizer isso”, disse do diretor do O&P Brasil, Fernando Jorge. No detalhe do calendário político, Jorge considera que o governo terá apenas até janeiro de 2013 para mostrar serviço. E os números estão contra o governador. Com relação a promessa da licitação dos ônibus, 31.9% não acreditam que ela será realizada e 35.4% consideram que ela dificilmente será concretizada. Somado a isto, é preciso que o governo ganhe um discurso mais efetivo. “No ano passado foram 300 campanhas publicitárias e não tinham foco e nem linguagem”, criticou o pesquisador.
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