Os professores do Distrito Federal aprovaram em assembleia realizada no fim da manhã desta terça-feira (24), em frente ao Palácio do Buriti, manter a greve, iniciada no dia 12 de março, mesmo com a determinação da Justiça que 80% dos professores voltem ao trabalho sob pena de pagamento de multa diária de R$ 45 mil a ser paga pelo sindicato da categoria.
O Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) afirma que o movimento grevista é legal. Uma das diretoras Sinpro, Bernardete Diniz, informou que a categoria quer que o governo do DF antecipe a incorporação da gratificação denominada TIDEM, que levaria a um reajuste salarial de cerca de 10%. E ainda melhore o auxílio-saúde, que teria que ser pago até a implantação do plano de saúde para a categoria, e que apresente prazos concretos para que as outras reivindicações fosse atendidas.
"Se não houve por parte do governo uma decisão política de negocia, a categoria vai continuar em greve. Sabemos dos prejuízos, mas temos que fazer isso", enfatizou Bernardete.
O Sinpro afirmou que 60% da categoria estão fora da sala de aula, o que atende o atendimento essencial cobrado pela Justiça.
A Secretaria de Educação informou, por meio da assessoria de imprensa, que ainda é cedo para falar em cancelamento do recesso escolar de julho. Por enquanto, o governo estuda a melhor forma de colocar fim ao movimento grevista.
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