Depois de ser recebida pela comissão das secretarias de Administração Pública e Educação, os professores resolveram promover mais uma assembleia no início da manhã desta sexta-feira (13), desta vez, no estacionamento do Teatro Nacional, para analisar a proposta enviada pela administração local.
Mais de quatro mil trabalhadores estiveram na assembleia e, por grande maioria, decidiram manter a paralisação, que já dura 33 dias, prejudicando o ano letivo de mais de 500 mil alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal.
Os professores pedem a reestruturação nos planos de carreira, a implantação do plano de saúde, a contratação dos concursados, a incorporação de gratificações e o pagamento das pendências financeiras.
"O que diz respeito à parte financeira nem foi conversado. O encontro ontem não teve resultado e estamos sem expectativa de uma nova reunião", explicou a diretora do Sinpro, Rosilene Corrêa.
Após o encontro, os professores decidiram seguir em carreata do Teatro Nacional em direção ao Palácio do Buriti. Com o protesto, todas as seis faixas da Via N1 do Eixo Monumental ficaram bloqueadas, provocando um engarrafamento até o Congresso Nacional. A paralisação terminou por volta das 13h30.
Os docentes seguirão acampados em frente ao Buriti e realizam, a partir das 7h deste sábado (14), panfletagem e protesto na Bienal do Livro, que será aberta no Teatro Nacional. Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça-feira (17), às 9h, em frente à sede do governo local.
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