A CPI do Cachoeira está com a cara daquela que foi sem nunca ter sido. Depois do alerta da presidenta Dilma sobre os riscos do desgaste que correria o Governo com as ações da CPI, a Base Aliada no Congresso iniciou, sem medo de pecar, uma nada silenciosa “operação abafa” para cuidar das investigações.
Se a CPI se tornar inevitável por causa da opinião pública, então, a disposição da Base Aliada poderá ser controlar todas as iniciativas. A disposição é não abrir espaços para a Oposição criticar o Governo nem tentar ligar a iniciativa criminosa atribuída à quadrilha de Cachoeira ao Mensalão.
A tese de que o Mensalão é uma farsa será proclamada aos quatro cantos do País. Tudo será feito pelos aliados para que a burocracia da Justiça impeça o julgamento dos réus do Mensalão neste ano eleitoral e os processos prescrevam.
CPI do Carlos Cachoeira, se for para condenar tucanos como o governador Perillo, de Goiás, sim. A jogada no presente é inocentar os políticos de todos os partidos citados pela Polícia Federal como malfeitores contaminados pelo contraventor Carlos Cachoeira.
Para salvar Agnelo Queiroz (PT), os aliados inocentariam Marconi Perillo (PSDB). Neste particular seria posta em ação a máxima que ensina que “u’a mão lava a outra e as duas lavam o rosto”. A única condenação seria para o senador Demóstenes Torres (sem partido), hoje desfilar na mídia como inimigo público e símbolo de corrupção.
Por Fouse Moufarrege
Por Fouse Moufarrege
2 comentários:
já era o governo agnelo, estou impressionado e triste...
O PT SE IGUALOU AO PSDB, PRIMEIRO FOI O MENSALÃO DO pt, AGORA O AGNELO, QUE VERGONHA...
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