Dois tucanos de alta plumagem deixaram o PSDB obedecendo à resolução da executiva do partido que decidiu banir os chamados dissidentes, ou quem assumiu cargo no GDF, contrariando parte dos filiados que esperava que a legenda viesse a compor com Agnelo Queiroz. “O PSDB não foi convidado a participar do governo”, diz Márcio Machado, presidente da sigla no DF, meio que lamentando não ter sido convidado.
Deixaram o PSDB Salviano Guimarães, nomeado para a coordenação da Assessoria Internacional do GDF, e a presidente do PSDB Mulher, Josefina Tolentino, nomeada gerente de Esporte, Lazer, Cultura e Educação, da Administração Regional do Jardim Botânico. Sandra Faraj, indicada para subsecretária de Articulação Política da Secretaria do Entorno, ainda não se desfiliou da legenda e, segundo Márcio Machado, encaminhou ao partido um documento solicitando que a recomendação fosse reconsiderada porque planeja permanecer no PSDB. Segundo o presidente, a executiva vai analisar o pedido.
Sandra argumenta que metade do partido quer ser governo. Márcio não sabe preciso se existem mais tucanos atuando no governo petista do DF. “São mais de 14 mil filiados, não dá para acompanhar todos.” Ele também não culpa os petistas pela cooptação. “Porque não sei de quem foi a iniciativa.” O presidente tucano diz que o PSDB sempre teve uma relação amistosa com o PT e que o confronto entre as duas siglas se dá apenas no campo político. No DF, o PSDB sempre foi coadjuvante na disputa polarizada entre PT e PMDB e, pelo jeito, deve continuar sendo este o papel dos tucanos na capital federal.
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