segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

AGNELO, RORIZ E ARRUDA

Ninguém pode ser condenado por se viabilizar politicamente, ainda mais em um cenário no qual pesados interesses, inclusive econômicos, sempre atuaram com proficiência. Contudo, a principal questão que se colocará acerca da equipe de Agnelo poderá partir da opinião pública – dependendo, é claro, da competência da oposição para explorar essas questões. A eleição aconteceu há pouco mais de três meses, mas não custa lembrar: afinal, Agnelo Queiroz não foi eleito na esteira de um grande sentimento de mudança? Alguns petistas chegaram a “conceituar” a eleição de Agnelo como uma espécie de “comoção pública” pela moralização do GDF.
 
A escolha do vice acontece no período eleitoral, quando todos as cartas são quase que desesperadamente aceitas. Mas o que dizer da escolha de auxiliares de primeiro escalão? Além dos nomes ligados a Filippelli, Agnelo nomeou figuras como David Mattos para o Metrô-DF, que foi secretário de Obras do ex-governador Rogério Rosso e seria apadrinhado da ex-ministra Erenice Guerra. Pode ser que nada disso resulte em problemas diretos para a administração, mas causa estranhamento. Afinal, lembrando a mulher de César, uma imagem vale mais que mil desculpas.
 

Nenhum comentário: