domingo, 16 de janeiro de 2011

AGNELO

Agnelo já teve três meses para se inteirar do pepino administrativo que está em suas mãos. Nesse período, tentou equilibrar críticas à situação deixada pelo antecessor ao mesmo tempo em que ensaiava uma agenda positiva. No meio do processo, formou uma equipe que causou certa surpresa a aliados e adversários. O espectro de alianças formado por ele parece agregar algumas vantagens à chamada “governabilidade” – tanto no andamento de matérias na Câmara Legislativa quanto no atendimento a demandas políticas que passam pelo governo federal (leia-se PMDB). Mesmo assim, não há qualquer garantia de que haverá sinergia entre os diferentes matizes que compõem seu primeiro escalão. A encrenca começou pelo próprio terreiro de sua sigla e ainda não se sabe onde a divergência pode parar, apesar do senso comum indicar que uma caneta cheia resolve qualquer diferença.
 

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