Marconi também tem essa visão, tanto que uma de suas principais propostas de desenvolvimento econômico é a estruturação de um eixo tecnológico entre Goiânia e as cidades do Entorno. Os dois governadores têm razão. É preciso subverter a lógica pessimista que trata o Entorno apenas como um cinturão de miséria a ameaçar a prosperidade da capital federal. Marconi e Agnelo percebem que a estabilidade econômica alcançada pelo Brasil nos últimos 16 anos criou perspectivas ousadas de crescimento, baseadas em um novo conceito de sociedade de consumo. A nova classe média brasileira é a mola do desenvolvimento e quanto maior o eixo de consumo, mais próspero ele será. Lógico que, antes de se transformarem em consumidores, as pessoas precisam de formação profissional e, claro, empregos. Mas os grandes investidores (nacionais e internacionais) estão em busca de núcleos urbanos menos saturados e ao mesmo tempo integrados a grandes centros. E o Entorno se encaixa perfeitamente neste modelo.
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