A iniciativa partiu do Comitê Ficha Limpa-DF, que irá mediar a relação. O intuito é estimular a participação da sociedade no processo político, fornecendo ferramentas para que os deputados sejam cobrados.A página na internet www. adoteumdistrital. com. br estará, a partir de hoje à noite, com as primeiras informações sobre como o eleitor poderá acompanhar se seu deputado faz jus ao voto recebido.
Funcionará basicamente assim: o cidadão se inscreve, fornecendo alguns dados básicos e criando um cadastro. Depois, terá a missão de fornecer informações sobre a atuação do distrital. Um deputado poderá ser adotado por mais de uma pessoa e o acompanhamento poderá ser feito in loco, via internet ou pelos noticiários. Para garantir isenção ao processo, o "pai" ou "mãe" adotivos não poderão escolher "a criança", ou seja, não vão poder optar por um deputado ou partido específico. "O site não é lugar de fofoca ou acusações. O papel da pessoa que está adotando é informar", destaca o diretor do projeto, Diego Ramalho.
Para o presidente da Câmara, deputado Patrício (PT), a inciativa é benéfica. "Quanto mais mecanismos houver para tornar o processo político transparente, melhor para todos", afirmou, sugerindo ainda que ela seja aplicada a todos os gestores públicos. "A
política é um processo diário,cotidiano. Mas a maioria da população só presta atenção na época da eleição. Com o projeto, o acompanhamento passa a ser maior", destacou.
política é um processo diário,cotidiano. Mas a maioria da população só presta atenção na época da eleição. Com o projeto, o acompanhamento passa a ser maior", destacou.
O distrital Rôney Nemer (PMDB) também aprovou: "Eu acho legal, desde que seja feito com isenção", avaliou. O parlamentar afirma que a nova ferramenta vai oferecer mais transparência para os trabalhos do Legislativo. Citado na Operação Caixa de Pandora, mas sem nenhum indiciamento, Rôney acredita que a divulgação das atividades pode mostrar para a população sua atuação parlamentar.
"É o Big Brother da Câmara", comparou. Eliana Pedrosa (DEM) viu na iniciativa a possibilidade de o Legislativo resgatar a imagem. "É o controle social efetivo. E ele é bom porque, às vezes, um erro pontual acaba recaindo sobre todos", observou, acrescentando ainda que as redes sociais possuem grande alcance junto à população. Os novatos Celina Leão (PMN) e Olair Francisco (PTdoB) também se mostraram favoráveis. "Quero ser adotado", se adiantou o deputado, que garantiu dar prestações de contas mensais de suas atividades na internet. "Essas ferramentas não podem ser descartadas", acrescentou Celina
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