Como vinha prometendo, o presidente do PR no Distrito Federal, deputado federal Izalci Lucas, rompeu com o GDF. Ele anunciou na tribuna da Câmara Federal, na semana passada, que não se considera mais integrante da base aliada do governo Agnelo Queiroz (PT). Izalci Lucas reclama que esperava ser ouvido pelo governador na indicação do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa, o que não ocorreu. O professor da UnB Paulo Breta Salles, que assumiu o cargo, é ligado ao PSB.
Para o secretário do Entorno do DF, Bispo Renato, do PR, a decisão do deputado e presidente do PR do DF é pessoal e ainda não foi avalizada pela legenda, que vai se reunir nesta semana para discutir o tema.
O secretário admite que há problemas no DF e que todos os partidos da base vêm enfrentando dificuldades com o governo. “Não é só o PR.” Segundo ele, o governo pediu paciência nos primeiros cem dias, mas “as pessoas não estão entendendo”. O descontentamento é resultado da contenção de gastos adotada pelo governo, que parou o DF e tem impedido principalmente a contratação de servidores, conta Bispo Renato. “Mas acredito que, nos próximos dias, o problema restará resolvido.”
Caso o PR decida deixar a base de Agnelo Queiroz, o secretário não se sentirá obrigado a seguir o mesmo rumo. Ele diz que sua indicação faz parte da cota pessoal do governador Agnelo Queiroz. “Mas, como primeiro suplente do PR, não posso comprar briga com o partido”, antecipa.
O rompimento do PR com o Agnelo Queiroz não surpreende ninguém. Era até esperado por alguns políticos. “O PR não ajudou a eleger Agnelo, indicou o vice de Joaquim Roriz e aderiu depois”, critica um político de oposição
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