Quase uma semana e nada da Deputada Jaqueline Roriz se pronunciar sobre o vídeo gravado em 2006, em que ela aparece ao lado do marido recebendo dinheiro do operador do mensalão do DEM, Durval Barbosa. A deputada não é encontrada nem na casa dela, no Park Way, nem no endereço do marido, Manoel Neto, no Lago Norte.
O PMN, partido de Jaqueline, divulgou uma nota em que afirma que a convidou para ingressar na legenda por ter boas informações sobre ela. E lamenta que a deputada tenha se deixado envolver numa prática nefasta e própria de políticos de pequena expressão. O partido ainda não esclareceu que providências vai tomar.
Em seguida, foi divulgada uma carta da deputada Jaqueline à secretária-geral do PMN, pedindo para ser substituída na comissão especial que vai discutir a reforma política na Câmara dos Deputados. Nada é dito, porém, sobre o vídeo gravado por Durval Barbosa. O partido já aceitou a troca.
Ontem, a presidência da Câmara dos Deputados pediu ao Ministério Público informações sobre o caso. Em 2007, os deputados acordaram que só abririam processos por quebra de decoro para apurar casos ocorridos depois da posse.
O presidente da Casa, deputado Marco Maia, no entanto, disse que o novo Conselho de Ética, que deve ser instalado na próxima quarta-feira (16), pode voltar a discutir a investigação de parlamentares por fatos ocorridos antes do mandato.
“O novo Conselho de Ética terá que se debruçar também sobre esse tema e ter, a partir disso, uma nova avaliação. Ela pode ser cassada, punida. Nós vamos tomar todas as medidas possíveis para garantir que o Conselho de Ética possa atuar e que a Corregedoria tenha todas as informações necessárias para tomar a sua decisão, garantindo, inclusive que a deputada tenha o direito de se defender”, afirma Marco Maia.
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