Um dia após protocolar na Câmara Legislativa pedido de investigação da suposta participação da deputada Celina Leão (PMN) no esquema de desvio de recursos envolvendo a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN), o líder do Bloco PT/PRB na Casa, deputado Chico Vigilante (PT), vira também alvo de acusação de quebra de decoro parlamentar. De autoria de Estanley de Almeida Leite, o pedido foi protocolado nesta terça-feira (22).
O autor da representação contra Vigilante questiona o fato de o petista ter contado com a doação de R$ 25 mil da empresa Engebrás para sua campanha eleitoral. O denunciante alega que a empresa possui vários contratos com o Governo do Distrito Federal (GDF) e que foi denunciada por veículos de comunicação como integrante da chamada "Máfia dos Pardais".
"Minhas contas foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral, e a doação da empresa está lá, na minha prestação de contas, porque não fiz caixa dois", argumenta Vigilante. Ele ainda desafia: "Quero que provem que eu interferi nas licitações do GDF".
Pressão por investigação - A decisão da Mesa Diretora de aguardar o recebimento de documentos do Ministério Público antes de investigar o suposto envolvimento da deputada Celina Leão nas denúncias contra a ex-distrital Jaqueline Roriz foi criticada por Vigilante. Para ele, é preciso apurar as denúncias com urgência: "Vou pressionar para que o pedido seja encaminhado".
O petista criticou também o encerramento da sessão ordinária desta terça-feira (22): "Isso não vai fazer ninguém esquecer as denúncias". O deputado Olair Francisco (PTdoB) também comentou a situação: "Não é justificativa para parar o Plenário".
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