quarta-feira, 23 de março de 2011

OS PECADOS DE VIGILANTE



Um dia após protocolar na Câmara Legislativa pedido de investigação da suposta participação da deputada Celina Leão (PMN) no esquema de desvio de recursos envolvendo a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN), o líder do Bloco PT/PRB na Casa, deputado Chico Vigilante (PT), vira também alvo de acusação de quebra de decoro parlamentar. De autoria de Estanley de Almeida Leite, o pedido foi protocolado nesta terça-feira (22).
O autor da representação contra Vigilante questiona o fato de o petista ter contado com a doação de R$ 25 mil da empresa Engebrás para sua campanha eleitoral. O denunciante alega que a empresa possui vários contratos com o Governo do Distrito Federal (GDF) e que foi denunciada por veículos de comunicação como integrante da chamada "Máfia dos Pardais".

"Minhas contas foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral, e a doação da empresa está lá, na minha prestação de contas, porque não fiz caixa dois", argumenta Vigilante. Ele ainda desafia: "Quero que provem que eu interferi nas licitações do GDF".

Pressão por investigação - A decisão da Mesa Diretora de aguardar o recebimento de documentos do Ministério Público antes de investigar o suposto envolvimento da deputada Celina Leão nas denúncias contra a ex-distrital Jaqueline Roriz foi criticada por Vigilante. Para ele, é preciso apurar as denúncias com urgência: "Vou pressionar para que o pedido seja encaminhado".
O petista criticou também o encerramento da sessão ordinária desta terça-feira (22): "Isso não vai fazer ninguém esquecer as denúncias". O deputado Olair Francisco (PTdoB) também comentou a situação: "Não é justificativa para parar o Plenário".

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