quinta-feira, 17 de março de 2011

MAIS JÁ


Cerca de quatro mil professores de escolas públicas do Distrito Federal decidiram, em uma assembleia no Estádio Mané Garrincha na tarde desta quinta-feira (17/3), entrar em estado de greve. A categoria exige a valorização da carreira e questiona o governo quanto aos compromissos assumidos durante a campanha.

Entre as 74 reinvindicações do grupo, estão o reajuste salarial de 13,83%, o aumento do auxílio alimentação, o pagamento de todas as pendências financeiras e a garantia de aplicação mínima de 25% da arrecadação do GDF em educação. De acordo com o diretor de imprensa do Sindicato dos Professores (Sinpro), Cleber Ribeiro, as discussões com a Secretaria de Educação ocorrem há algum tempo. "Mas não há nenhuma proposta concreta", disse.


Durante o encontro, o assessor especial da pasta, Clerton Evangelista, leu um documento em que a Secretaria se compromete a apresentar, no próximo dia 25, sugestões para todas as reivindicações apontadas pela categoria. Na ocasião, ele afirmou que o Governo do Distrito Federal tem toda a intenção de resolver a questão, mas de forma planejada, sem ferir os cofres públicos.



Depois da apresentação das propostas da Secretaria de Educação, as regionais de ensino se reunirão nos dias 28 e 29 para avaliar o documento. No dia 31, a categoria planeja uma assembleia geral, com possível paralisação das atividades.

Mais uma greve política, o simpro, sindicato que comanda a categoria, queria indicar o seu ex-diretor, Antônio de Lisboa para a secretaria de educação, como não conseguiram, apelaram para a greve.

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